O Complexo Prisional de Tremembé, situado no Vale do Paraíba, já abrigou diversos criminosos notórios. Dentre eles, está Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos por matar seus pais, quem teve sua pena progredida ao regime aberto em 2023. Daniel Cravinhos, também envolvido no caso, passou 16 anos preso antes de cumprir pena em liberdade. Cristian Cravinhos, seu irmão, foi libertado novamente após reincidência em 2017. Elize Matsunaga, que assassinou e esquartejou seu esposo, conseguiu a liberdade em 2022. Por fim, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá tiveram penas reduzidas e progrediram para regime aberto.

Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, iniciou uma campanha de arrecadação de fundos para custear seus advogados nos EUA, onde busca provas relacionadas ao seu processo no Brasil. Acusado de envolvimento na tentativa de golpe que levou Bolsonaro à condenação, Martins alega que não deixou o Brasil após as eleições de 2022. O advogado responsável pela defesa ressalta que todo o dinheiro arrecadado será usado para sua defesa e denunciará os responsáveis pela suposta fraude no sistema migratório americano. O julgamento ocorrerá em dezembro, enquanto investigações continuam sobre as acusações contra ele.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está próximo de oficializar Eduardo Tagliaferro como réu por diversos delitos, entre eles o vazamento de informações sigilosas e a coação no processo. Acusado de atuar junto a grupos antidemocráticos, Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, teve um placar de 3 a 0 favorável em seu julgamento, mas ainda aguarda o voto da ministra Cármen Lúcia. A Procuradoria-Geral da República apresentou a denúncia, que inclui acusações de obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, tornando a situação do ex-assessor ainda mais crítica.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revisão de sua condenação por tentativa de golpe do Estado, alegando erros e inconsistências no julgamento. Em um recurso, os advogados argumentam que Bolsonaro desestimulou os atos de 8 de janeiro de 2023 e deveria ser considerado como tendo desistido de um suposto plano de golpe. Eles também afirmam que a condenação se baseou em teses contraditórias sobre sua responsabilidade. O recurso, que busca reduzir sua pena de 27 anos de prisão, será julgado pela 1ª Turma do STF.

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil abriu um inquérito para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro por crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A procuradoria-geral, que solicitou a investigação após declarações de Eduardo nos EUA contra autoridades brasileiras, alega que ele estimulou sanções a figuras do governo. Em resposta, Eduardo Bolsonaro atacou a ação como uma perseguição política, afirmando que sua licença para viver nos EUA visa combater o que considera violação de direitos humanos no Brasil e criticando o sistema político do país.

Ana Hickmann enfrenta uma situação delicada após a Justiça paulista determinar a penhora de seus salários devido a uma dívida de aproximadamente R$ 956 mil com o Banco Original. Sua equipe de defesa contesta a validade do processo, alegando que a assinatura eletrônica no contrato foi falsificada e que a data de emissão é posterior à assinatura. A perícia sobre as assinaturas eletrônicas está em andamento. O Banco Original afirma que o empréstimo de setembro de 2023 deixou de ser pago depois das primeiras parcelas, levando à medida judicial de penhora dos salários.

Elon Musk teve que recuar no Brasil após advertências de investidores sobre os riscos de desafiar o Judiciário. A plataforma X foi multada em R$ 18 milhões por descumprimento de ordens e enfrenta o risco de inviabilização de negócios no país. Advogados de fundos de investimento afirmam que a situação critica a imagem do grupo de Musk, que pode perder usuários para concorrentes como Threads e Bluesky. Com a possibilidade de novas multas pesadas, a pressão aumenta para que a empresa prove sua regularidade e retome o acesso ao X no Brasil dentro dos prazos estabelecidos.

O empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), pediu um retorno à razoabilidade na Justiça Brasileira, em meio a uma polêmica envolvendo o Ministro Alexandre de Moraes. Musk comentou uma publicação de um jornalista norte-americano sobre a perda de apoio de Moraes por juízes e aliados de Lula, afirmando que um retorno à razoabilidade e ao devido processo legal é o correto. A situação envolve um inquérito das milícias digitais, aberto por Moraes para investigar o dono do X. As críticas e acusações de Musk contra o ministro têm escalado nos últimos dias.

Elon Musk voltou a chamar o ministro do STF Alexandre de Moraes de ditador e a falar sobre o embate entre o X (antigo Twitter) e a Corte brasileira. As postagens foram feitas na noite de 4ª feira (10.abr.2024) e na madrugada desta 5ª feira (11.abr). O CEO da plataforma ainda participou de transmissão ao vivo na rede social com políticos brasileiros, criticando as ações da Justiça e defendendo a liberdade de expressão. Musk destacou a preocupação com as demandas judiciais que violam a lei e afirmou haver um abuso do poder judiciário, pedindo que a situação seja interrompida.